A atividade física favorece um melhor funcionamento dos intestinos
Quando a microbiota intestinal (flora) está em pauta, é certa a menção da importância da dieta na diversidade e na qualidade das bactérias que habitam esse órgão – e que tem relação próxima com a saúde do organismo inteiro.
Mas, outro elemento vem provando que também influencia nesse processo: a atividade física.
As bactérias da flora cooperam não só entre si, mas também produzem substâncias benéficas para todo o organismo.
Não à toa, quando as bactérias que vivem no intestino estão em equilíbrio, há indícios de que o corpo fica mais protegido contra processos inflamatórios – responsáveis pelo aparecimento de um monte de doenças crônicas.
Agora, para favorecer mesmo o desenvolvimento das bactérias boas, aparentemente os exercícios aeróbicos, como caminhada e natação, são os mais indicados.
Eles promovem uma circulação intensa de sangue pelo corpo. Com isso, há maior irrigação e movimento do intestino, o que facilita o crescimento de certos micro-organismos.
Por uma flora ativa
As bactérias do bem que moram no intestino têm sido associadas ao menor risco de diversos problemas.
Isso torna-se um bom motivo para exercitar-se.
Males nervosos
Já existem trabalhos ligando algumas bactérias intestinais ao maior risco de doenças como o mal de Parkinson.
Mexer na flora poderia contrapor essas desordens.
Baixa imunidade
Uma microbiota em harmonia pode ativar células de defesa e ainda impedir a propagação de germes perigosos.
Colesterol alto
Alguns micróbios bons liberam propionato, substância que reduz a fabricação de colesterol no fígado.
Obesidade
Existem padrões de flora que incitam o acúmulo de gordura. Logo, modificá-la ajudaria a controlar o peso.
Alívio na prisão de ventre
Levantar-se do sofá e praticar exercícios integra a lista das recomendações para quem sofre de constipação.
Os exercícios físicos fortalecem a musculatura do abdômen. Com isso, a expulsão das fezes também é facilitada.