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Qual a relação entre menopausa, intestino e autoestima

A menopausa pode afetar a autoestima e em decorrência disso, a mulher sente-se paralisada, sem ânimo e insatisfeita com as próprias atitudes, com seu corpo e suas relações sociais.

São diversas alterações que causam essas mudanças, tais como:  a diminuição do hormônio estrogênio, alteração no funcionamento da glândula tireoide, o aumento de peso corporal, constipação ou prisão de ventre.

A constipação intestinal ou prisão de ventre (dificuldade na defecação, fezes duras e secas e defecação incompleta) é uma queixa frequente entre mulheres, que afeta diretamente o humor.

Qual a ligação do intestino com o humor?
Na menopausa o funcionamento do intestino é mais lento, e isso faz com que a mulher produza mais gases, sinta-se inchada, com dor abdominal, dor de cabeça, todos esses sintomas afetam diretamente o humor.

“O intestino tem comunicação direta com o cérebro, em especial na área que controla o humor. Quando o funcionamento intestinal não está adequado, ocorre um desequilíbrio entre as bactérias boas e as não tão boas. Desta maneira, há produção de substâncias pelas bactérias intestinais “não tão boas”, que enviam sinais para o cérebro, em região que controla o humor, disposição física e mental. Com isso, a mulher sente-se desmotivada, o que afeta diretamente a autoestima”, explica Eliana Louzada, Doutora em Nutrição Aplicada Humana e professora de Pós-Graduação da Universidade Candido Mendes.

Vale ressaltar que a autoestima é formada ao longo da vida e é influenciada pelo meio social, críticas e experiências, tanto negativas quanto positivas. A autoestima não é decorrente de um único problema psicológico como depressão, ansiedade, medo do sucesso, ou ainda algum tipo de trauma na infância. Todos esses pontos quando analisados isoladamente não podem caracterizar a baixa autoestima. Desta maneira, a constipação intestinal é um dos contribuintes para uma baixa autoestima já existente.

Uma das maneiras de contornar a constipação intestinal é o consumo de vegetais, legumes e frutas frescas, em pelo menos 2 refeições ao dia. Porém, muitas mulheres quando consomem mais de um vegetal em uma mesma refeição, também se sentem inchada, com gases e prisão de ventre. Isso acontece pela mistura de vários tipos de fibras contidas nos alimentos. Uma estratégia para melhorar esse quadro é o consumo de apenas 1 tipo de vegetal a cada refeição, e a observação do funcionamento intestinal. Assim, gradativamente poderá ser feita a inclusão outros vegetais.

“A alimentação é a base para o bom funcionamento de todo organismo, para a prevenção de doenças, e ainda para a saúde mental”, comenta Eliana.

Sobre Eliana Louzada
Eliana Louzada é professora de diversos cursos de pós-graduação da Universidade Candido Mendes. Doutora em Nutrição Aplicada Humana pela Universidade de São Paulo, Mestre em Educação Física pela Universidade São Judas Tadeu, pós-graduada em Fisiologia do Exercício, pós-graduada em Nutrição Desportiva, pós-graduada em Atividade Física Personalizada, Licenciada para atuação como Coach.

SOBRE A UCAM
A Universidade Candido Mendes tem como mantenedora a Sociedade Brasileira de Instrução, a mais antiga instituição particular de ensino superior do país, fundada em 1902 pelo Conde Candido Mendes de Almeida, juntamente com a Academia de Comércio do Rio de Janeiro. Hoje é distribuída por um total de 15 unidades com 21 cursos de graduação e diversos outros nas modalidades sequencial e tecnológica, as atividades da Universidade Candido Mendes, apoiada em mais de um século de tradição e excelência, em que se firmou como referência nacional e internacional em Ciências Humanas e Sociais, reúnem mais de 20 mil estudantes e 1.000 professores e pesquisadores.

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