Aprenda a minimizar os efeitos dos agrotóxicos nos alimentos

Estes produtos ocupam a segunda colocação na lista dos maiores causadores de intoxicação no país. Mas os malefícios não param por aí. Descubra os problemas de saúde que você pode ter com a ingestão indireta destes venenos

Está em pauta no Congressoa votação de um projeto de lei que além de substituir a denominação de agrotóxico por “pesticida”, pretende diminuir o papel da Anvisa na regulação e análises técnicas de substâncias nocivas presentes nos alimentos.

O PL 6299/2002, se transformado em lei, não contribuirá para a disponibilidade de alimentos mais seguros nem com o fortalecimento do sistema regulatório de agrotóxicos, não atendendo, dessa forma, aos interesses de quem deveria ser o foco da legislação: a população brasileira.

Segundo o Ministério da Saúde, os agrotóxicos estão em segundo lugar na lista dos maiores causadores de intoxicação no país. Para se ter uma ideia, existe cerca de 200 tipos de agrotóxicos diferentes e o Brasil é um dos principais consumidores.

Aliás, muitos desses compostos são proibidos em outros países, mas em solo brasileiro são utilizados em larga escala, sem preocupação em relação aos prejuízos que podem causar à saúde.

Dentre os defensivos agrícolas, os agrotóxicos, mais nocivos para o organismo estão os inseticidas (combate aos insetos), herbicidas (combate às ervas daninhas) e rodenticidas (combate aos roedores).

Com isso, os agrotóxicos costumam estar presentesem plantações de batata, cravo, figo, ervilha, manga, feijão, melão, melancia, pimentão, morango, tomate, uva, citros, mamão, pêssego, pepino, entre outros.

Quais os efeitos à saúde?

Os malefícios, segundo a nutricionista da NutriCoaching, Enaile Arrais, podem ser sistêmicos, como nas vias aéreas; sistema circulatório – faz com que o sangue perca sua propriedade coagulante, podendo provocar hemorragias; sistema reprodutor – os carbamatos, organoclorados e organofosforados podem levar ao aborto e os clorofenóxicos causam interferência na produção de espermatozóides; coração – os carbamatos, organoclorados e organofosforados podem levar ao aborto e os clorofenóxicos causam interferência na produção de espermatozóides; sistema digestivo – os organofosforados, os carbamatos, os clorofenóxicos e o glifosate podem causar náusea, vômito e diarréia.

Esses sintomas são considerados comuns para indicar que existe um tipo de intoxicação; cérebro – os carbamatos e os organofosforados causam a paralisia de enzimas essenciais para o sistema nervoso. Isso pode causar um descontrole que leva à parada respiratória ou mesmo cardíaca. O consumo prolongado e em quantidade acima dos limites aceitáveis podem provocar alergias, dores de cabeça e coceiras, distúrbios no sistema nervoso central e câncer”, alerta a profissional.

Mas como minimizar este problema?

Infelizmente, conforme explica Enaile, “não tem como tirar completamente o agrotóxico dos alimentos, mas existem formas de minimizar que não eliminam 100%, porque muitos agrotóxicos penetram no alimento ou são usados desde quando ele era uma semente”.

De acordo com ela, há processos de lavagem dos alimentos e a retirada de seus componentes estruturais que vão amenizar a grande ingestão de agrotoxicos.

“A forma mais indicada para o consumo não acontecer é comprando alimentos em feiras orgânicas, próximas ao bairro”, indica.

Há, ainda, uma vertente da Nutrição que defende que o alimento integral tem uma desvantagem: embora seja mais rico em nutriente, ele acaba acumulando mais agrotóxico, já que o invólucro que protege o grão, por exemplo, não é descartado, como ocorre com o trigo e o arroz.

“Para esses casos, antes do consumo, eles devem ser lavados abundantemente com água corrente e precisam passar por um processo de cozimento para serem consumidos com uma quantidade um pouco menor de substancias maléficas”, defende.

Confira as dicas da NutriCoaching para você preparar os seus alimentos de forma mais saudável, minimizando os riscos dos agrotóxicos nos alimentos:

1- Lave com esponja e detergente neutro, no caso de alimentos como tomate, maçã etc, por um minuto;

2- Use uma colher de sopa de hipoclorito de sódio para 1 litro de água e deixe o alimento de molho, por 10 minutos, no caso de verduras. Lave com água corrente em seguida;

3- Descasque os alimentos, como no caso de frutas e legumes;

4- Procure feiras orgânicas próximas ao bairro;

5- Incentive agricultores orgânicos locais;

6- Procure comprar alimentos orgânicos diretamente com o produtor;

7- Conheça de perto o trabalho dos agricultores orgânicos para saber sempre a procedência dos alimentos;

8- Priorizeos alimentos orgânicos, cujas cascas possam ser extraídas: tomate cereja, maçã, uva, abacaxi, batatas, e outros;

9- Já aqueles alimentos que não são orgânicos, descasque, deixe de molho, lave e cozinhe bem;

10- Evite alimentos que contenha maior nível de intoxicação com agrotóxicos ou priorize esses alimentos de forma orgânica: tomate, pimentão, morango, pepino, alface, cenoura, abacaxi, beterraba, couve, mamão, laranja, maçã, repolho, manga, cebola, batata.

Sobre a NutriCoaching – Fundada em 2015, a Nutricoaching é uma empresa que trabalha com o conceito de Nutrição Comportamental e utiliza como uma de suas ferramentas o Coaching Nutricional. É certificada pela maior empresa de Coaching Nutricional do mundo, a Precision Nutrition. Sua proposta é melhorar a efetividade dos processos de emagrecimento de seus clientes, entregando resultados mais consistentes e perenes. Entre os serviços da empresa estão o Programa Nutricoaching, consulta nutricional, consulta de Medicina Preventiva e Endocrinologia, exame de bioimpedância, além do curso de Coaching Nutricional para Nutricionistas.

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