As alergias mais comuns na infância

Alergia alimentar, rinite, asma e urticária estão entre as alergias mais comuns entre as crianças. Como essas reações alérgicas acontecem? O que fazer? Quais os tratamentos?

Foto Freepik

“A primeira exposição a um alérgeno estimula o sistema imune para reconhecer a substância. Qualquer exposição posterior, geralmente ocasionará sintomas.

Quando um alérgeno entra no organismo de uma pessoa que tem o sistema imune sensibilizado, certas células liberam histamina e outros químicos, que produz coceira, edemas, produção de muco, espasmos musculares, urticária, erupção cutânea e outros sintomas”, explica o especialista e diretor da Clínica Croce, Dr. Fábio Morato Castro.

Alergias Respiratórias

Neste caso, os principais agentes desencadeantes são os ácaros, pelos de animais e as mudanças bruscas de temperatura.

A criança com alergia respiratória pode ter nariz entupido e/ou coriza, espirros, coceira no nariz e nos olhos e/ou olhos vermelhos, lacrimejantes.

Asma e Rinite Alérgica 

A asma, que acomete cerca de 10% da população brasileira, é ainda mais prevalente na infância, quando chega a afetar 20% das crianças e adolescentes.

Por ano, são 2 mil mortes de adultos e crianças, e a falta de informação é um dos fatores que mais contribuem para os óbitos por asma, doença respiratória que está entre as mais prevalentes do mundo.

A rinite alérgica, doença que no Brasil atinge, aproximadamente, 25% das crianças e 30% dos adolescentes, é uma inflamação crônica da membrana mucosa que reveste as vias nasais, causada por uma reação alérgica.

Os sintomas comuns são: nariz entupido, coriza, espirros frequentes e uma tendência a respirar pela boca.

Em geral, os olhos da criança ficam vermelhos e lacrimejantes, além de ocorrer inchaço no rosto.

“Os bebês com rinite crônica são, muitas vezes, alérgicos a alimentos, e, na maioria das vezes, ao leite de vaca”, enfatiza Dr. Fábio Castro.

Tratamento

O diretor da Clínica Croce explica que o tratamento das alergias respiratórias deve seguir o seguinte tripé de controle:

  1. Ambiental: É preciso eliminar aquilo que causa a alergia.
  2. Medicamentoso: sintomático e anti-inflamatório.
  3. Imunoterapia específica: Recurso bastante indicado para diminuir a sensibilidade ao alérgeno.

Sobre a Clínica Croce – Formada por especialistas da USP e UNIFESP, desde 1973 a Clínica Croce oferece diagnóstico e tratamento nas áreas de Alergia, Imunologia, Endocrinologia, Endocrinologia Pediátrica, Otorrinolaringologia e Reumatologia.

Fundada pelo Prof. Dr. Júlio Croce, um dos primeiros médicos da Universidade de São Paulo a fazer especialização no tratamento das doenças alérgicas no Brasil e um dos fundadores da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI). Em 1998 ele passou a direção clínica para o Prof. Dr. Fábio F. Morato Castro, que implantou o Centro de Imunizações.

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