O que é para o brasileiro viver ao máximo
Reflexão sobre como os brasileiros vivem o melhor de suas vidas revela diferentes respostas em diversas fases da vida. Ir em busca do que se ama é mais importante do que possuir bens materiais.
Você está feliz? Acha que vive em todo o seu potencial? O que te motiva? Família, amor, profissão? Para entender melhor a percepção que o brasileiro tem a respeito da própria vida, e o que almeja para ser mais feliz, a Abbott, empresa global de cuidados para a saúde, realizou uma pesquisa nacional com mais de 5 mil homens e mulheres, acima dos 20 anos; das classes A, B e C, e provenientes de todos os Estados brasileiros.
Intitulada “O que é para o brasileiro viver ao máximo”, a pesquisa elencou o que é fundamental para ter uma vida plena, hoje e no futuro, e quais os principais obstáculos para conquistar este objetivo. O estudo foi realizado entre os dias 31 de agosto e 25 de setembro de 2015, em conjunto com a área de Pesquisa e Inteligência de Mercado da Abril.
“A Abbott assumiu o compromisso, no Brasil e no mundo, de levar as pessoas a se questionarem sobre ‘o que seria realmente viver uma vida plena’. Para isso, resolvemos conhecer profundamente os anseios do brasileiro. Queremos saber o que o inspira a viver ao máximo, com experiências, levando em consideração seus sonhos, medos e aspirações pessoais; não importando idade, gênero ou região em que viva”, conta Marcos Leal, Diretor de Marketing Corporativo da Abbott para a América Latina. “A ideia é continuar essa investigação por meio do site www.vidaaomaximo.abbott, cujo objetivo é atingir um milhão de pessoas em todo o mundo, pois acreditamos que uma boa saúde é o ponto de partida para que tudo seja possível.”
Segundo a pesquisa, quando o tema é a vida atual, pouco mais da metade dos brasileiros, 52%, considera que está feliz; e apenas 10% dessa fatia afirmam estar totalmente satisfeitos. Para a maioria dos entrevistados, 60%, o convívio familiar é o fator que mais justifica essa percepção, seguido das relações afetivas, com 57%. Entre os 48% insatisfeitos, aspectos do dia a dia explicam a sensação de que algo não vai bem: o que mais incomoda é a estética do corpo, 66%, que aparece à frente da vida social e profissional, ambas com 57%.
A pesquisa mostra ainda que a maioria dos totalmente satisfeitos é formada por homens (54%), com idade média de 41 anos, é casada (73%), e está particularmente mais feliz com a vida familiar (77%), afetiva (73%) e espiritual (63%). No extremo oposto, o dos muito insatisfeitos, a maioria é mulher (58%), na faixa dos 34 anos, e tem na falta de motivação e na vida profissional os principais pilares de seu descontentamento, com 56% e 53% de peso, respectivamente. Além disso, 63% das mulheres extremamente insatisfeitas apontam o estresse do dia a dia como um problema constante e que impede uma vida plena. “A pesquisa traduz muito o dia a dia da mulher que ainda está em busca da ascensão profissional, da igualdade e do equilíbrio entre vida familiar e afetiva”, explica Andréa Costa, Diretora de Inteligência de Mercado, responsável pela pesquisa.
Relacionamentos, otimismo e saúde são a chave para uma Vida Plena
A pesquisa mostrou que 39% dos brasileiros consideram que vivem ao máximo hoje, sendo que destes, apenas 5% estão realmente explorando todo o seu potencial. E o que isso significa? Com percentagens acima de 90%, a pesquisa mostrou os seguintes valores como fundamentais para uma vida plena: “ficar bem consigo mesmo” (97%); “ter otimismo para lidar com as diversidades” (95%); “viajar e conhecer lugares novos” (95%); “envelhecer de modo saudável” (94%), “ter saúde plena” (94%) e “acesso à educação” (93%). O ítem “poder comprar o que se quer” apareceu como o de menor importância para os entrevistados, ficando com 25% de peso, mostrando que o consumo não é visto como uma prioridade para uma vida plena.
Segundo a pesquisa, as áreas que mais determinam uma vida plena são: o convívio familiar (86%), o cuidado com a saúde (77%), a vida social (74%), a profissional (74%) e a afetiva (71%). A falta de dinheiro (60%) e de tempo (43%) é o que mais dificulta essa conquista, segundo o estudo. Problemas com dinheiro são mais aparentes entre as mulheres, que também estão mais descontentes em relação à vida amorosa, à carreira e com a aparência do corpo.
Com relação ao futuro de curto prazo, cinco anos, a pesquisa mostra que o brasileiro segue otimista com sua própria vida, apesar de não estar vivendo tudo o que gostaria. A maior parte (87%) tem boas perspectivas, principalmente as mulheres (52%) que, embora mais insatisfeitas, são as mais esperançosas. Os principais sonhos para o futuro são: viajar mais (79%) e ter uma saúde plena (71%). Já o grande desafio, para 53% dos brasileiros, é vencer o sedentarismo, seguido do estresse (46%), do despreparo físico (44%) e do sobrepeso ou obesidade (43%). Apenas 9% dos brasileiros mencionaram a aposentadoria como um plano.
“Esta iniciativa nos ajuda a criar um diálogo global com as pessoas sobre que é importante para obter o máximo de suas vidas. Acreditamos que saúde é a base de tudo o que podemos desfrutar e conseguir na vida, e queremos inspirar as pessoas a pensar sobre o que importa para motivá-las a viver de forma saudável. E entender mais sobre o que as pessoas valorizam nos ajudará a atendê-las melhor”, diz Leal.
Conclusões
Para o brasileiro, não há uma receita pronta para se viver uma vida plena, pois é uma questão interna do ser humano, enriquecida com fatores relacionados ao autoconhecimento, envelhecimento pleno com vitalidade, ter saúde e estar com sua família, bens que não podem ser tirados. Viver ao máximo não está ligado ao consumo, mas a buscar o que se ama. “A falta de dinheiro, de tempo e o excesso de burocracia são obstáculos para se viver plenamente. Porém, o brasileiro é otimista com o futuro e o prazer do lazer, de viajar com saúde e ao lado e sua família são fundamentais para ele”, conclui Leal.