Novas terapias no tratamento de Alzheimer

Atualmente no Brasil com o aumento da expectativa de vida temos visto com frequência casos de parentes, amigos ou conhecidos que padecem da Doença de Alzheimer.

Photo credit jinglenoise via Visual Hunt CC BY NC SA

Mas o que é Doença de Alzheimer?

É uma doença neurodegenerativa, progressiva, irreversível de causa desconhecida.

Se observam alterações cerebrais: atrofia cerebral, perda de neurônios (células nervosas), degenerações nas sinapses (regiões onde os neurônios se conectam entre si e com células musculares), acúmulo de placas nos espaços extracelulares (placas senis), emaranhados neurofibrilares, entre outras lesões.

A Doença de Alzheimer é uma das causas mais frequentes de demência, ocorrendo em cerca de 20 a 30% em maiores de 80 anos de idade. É uma doença que afeta as atividades diárias do paciente, sua convivência com outras pessoas, incapacitando-o a cuidar de si mesmo tornando-o dependente até mesmo para alimentar-se e higienizar-se conforme a doença vai avançando.

São sintomas da Doença de Alzheimer

– Sintomas Cognitivos deficiência de memória (principalmente da memória recente), desorientação, distúrbios da linguagem, dificuldade para orientação espacial, perda da capacidade para organização e planejamento;

– Sintomas Psicológicos e Comportamentais como: depressão, mudanças bruscas de humor, agressividade, ansiedade, delírios, alucinações;

– Sintomas Funcionais: perda progressiva da capacidade de executar atividades da vida diária, como cuidar das finanças, cuidar da casa, dirigir automóveis, usar o telefone, etc. Como a doença não tem cura e é progressiva, chega um momento em que o paciente se torna incapaz de realizar atividades básicas como higiene, locomoção e até alimentação;

– Sintomas Motores: ocorrem em fases avançadas da doença. Vemos então alterações da continência urinária e fecal, distúrbios da marcha (capacidade de caminhar), até distúrbios da deglutição, que oferece risco de vida ao paciente em caso de aspirar alimentos para as vias respiratórias.

Fatores de risco para Doença de Alzheimer

  • Idade avançada – o risco dobra a cada 5 anos após os 65 anos de idade;
  • Baixa escolaridade;
  • História familiar – casos de Alzheimer na família;
  • Antecedente de traumatismo craniano;
  • Portador de Síndrome de Down;
  • Níveis elevados de homocisteína: um aminoácido presente no sangue proveniente das ingestão de proteínas na dieta, principalmente carne vermelha;
  • Toxoplasmose: estudos recentes mostram a relação entre a presença de toxoplasma e a doença de Alzheimer, um dado importante pois praticamente 100% dos pacientes com a doença tem a presença do toxoplasma, um parasita que tem preferência pelo cérebro.

 

Tratamento

Os tratamentos convencionais atuais têm ação limitada pois não alteram o curso da doença.

Em uma abordagem mais completa do paciente, podemos usar terapias como:

Desintoxicação de metais e parasitas (principalmente toxoplasmose);
– Desinflamar o organismo: existem anti-inflamatórios e protetores naturais como ômega 3 e Vitamina D;
– Dieta: eliminar o consumo de: açúcar, glúten, excesso de carboidratos e farinha refinada, alimentos industrializados, margarina, óleos vegetais de milho, soja e girassol, frituras. Evitar consumo excessivo de carne vermelha. Usar óleo de coco, azeite de oliva, óleos vegetais prensados a frio. Consumir vegetais e legumes orgânicos;
Ozonioterapia;
– Oxigenioterapia;
– Suplemento de vitaminas, minerais ou nutrientes em carência conforme a necessidade do paciente;
– Terapia com LDN (Low Dose Naltrexone);
Atividade física regular;
– Vida ativa com constante estimulação cognitiva: leitura, jogos, aprender um idioma, estudar um curso, etc.

Essas terapias têm se mostrado eficazes com melhora perceptível na evolução da Doença de Alzheimer, além de melhorar o estado geral do paciente proporcionando mais energia, melhora da imunidade, do metabolismo, atuando como proteção para riscos cardiovasculares.

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