Osteoporose: prevenção e cuidados devem ocorrer desde a infância
Sabe-se que manter bons hábitos alimentares é uma condição essencial para deixar a saúde em dia, especialmente quando se pretende ultrapassar a fase adulta de forma plena.
E uma das maiores preocupações de quem quer atingir esse objetivo é evitar a osteoporose, doença que afeta os ossos, deixando-os mais frágeis e vulneráveis a fraturas.
Diretamente ligada à falta de cálcio no corpo, a doença atinge mais mulheres do que homens.
Estima-se que, no Brasil, três em cada quatro pacientes com osteoporose são do sexo feminino.
Isso porque durante a menopausa há uma diminuição acentuada do estrogênio, hormônio feminino responsável pela fixação deste mineral nos ossos.
No entanto, apesar de a doença atingir principalmente pessoas com mais de 45 anos, é preciso começar a se preocupar desde a infância, fase em que o organismo cria reservas de cálcio para o resto da vida.
“É necessário tomar por hábito a ingestão de cálcio e vitaminas, por meio de uma alimentação saudável com verduras, laticínios e peixes”, recomenda o médico nuclear do IMEB (Imagens Médicas de Brasília), Renato Barra. Além disso, exercícios físicos regulares e 10 a 15 minutos de sol regularmente, são um bom caminho para a prevenção da osteoporose.
O problema pode ainda afetar homens, já que outros fatores influenciam na doença.
“Antecedentes familiares diagnosticados com a doença, uso de medicamentos com corticoides e a pouca exposição à luz, também aumentam o risco de desenvolver a osteoporose”, revela Barra.
Outros fatores de risco como tabagismo, alcoolismo e sedentarismo, também colaboram no desenvolvimento do problema.
Os principais sintomas da osteoporose são: dor nos ossos e fraturas com pouco ou nenhum trauma, sendo que as partes mais afetadas são os punhos, fêmur e a coluna.
O diagnóstico, por sua vez, é dado através do exame de densitometria óssea, que avalia a densidade dos ossos e consegue identificar precocemente a doença.
“Segundo a Sociedade Brasileira de Densitometria, as indicações para realizar o exame são: mulheres na pós-menopausa, ou com mais de 65 anos de idade e homens a partir dos 70 anos de idade ou acima de 50 anos que apresentem fatores de risco”, explica o médico nuclear.
A osteoporose não tem cura, mas se tratada de maneira adequada pode ser estabilizada. O tratamento é realizado através de medicamentos. No caso das mulheres, pode ser tratada com a reposição hormonal e cuidados redobrados para evitar fraturas, além disso, fazer exercícios físicos de maneira moderada também pode ajudar.
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