Psicologia Traição: Como lidar Por Convidado Publicado em 26 de maio de 2015 9 min de leitura 0 0 Eu traí e me arrependi: o que devo fazer? Todo relacionamento tem o início perfeito: há amor, entusiasmo, paixão e curiosidade. Porém, com a passagem do tempo, pode ser que a fonte de toda aquela felicidade comece a secar. Os beijos não têm mais aquele gosto de antes, o sexo se torna menos frequente, surgem as brigas, os desentendimentos, o tédio. E, de repente, aquele colega de trabalho, ou a vizinha da casa do lado, sorri para você. Por uns instantes, você acha que ali está a chave da felicidade que se perdeu. E a traição acontece. Só que, ao invés de deixar você feliz e satisfeito, ela deixa um gosto amargo na boca. E o pior de tudo: você percebe que ainda ama –- e muito — o seu parceiro. O que fazer em uma situação dessas? O desespero não é a solução: agora, mais do que nunca, é uma oportunidade para repensar suas atitudes e tomar uma decisão que pode mudar sua vida. Confira a seguir algumas dicas. Você não é a pior pessoa do mundo É muito comum, nessa situação, aquele que trai se sentir um canalha, a pior das criaturas. Isso tem justificativa: trair a confiança de alguém, quebrar as promessas feitas, fingir que está tudo bem quando na verdade não está, mentir e enganar a pessoa com quem se viveu tantas coisas, é realmente uma atitude terrível. Porém, na maioria das vezes, a traição não foi um caso planejado. O arrependimento de quem trai pode ser realmente sincero. A verdade é que todos nós temos nossos defeitos e fraquezas, mas elas não definem nosso caráter. O que o estabelece é a capacidade de admitir nossos defeitos e lutar para mudar alguns comportamentos. Contar ou não contar? Em geral, mulheres perdoam mais facilmente do que homens; porém, se você decidir contar, prepare-se para uma mudança radical em seu relacionamento. Mesmo que seu parceiro perdoe a traição, a confiança pode ser quebrada a ponto de nunca mais voltar a ser o que era. Na maioria das vezes, nós nos sentimos impelidos a admitir nossos erros, mas para nos livrar do remorso, não tanto pelo desejo de sinceridade com a outra pessoa. Já parou para pensar nisso? Assim, só você pode decidir se deve ou não revelar a traição. Às vezes, mais vale calar e simplesmente procurar não repetir o erro. A questão é se você conseguirá conviver com isso. E se a pessoa descobrir? Tentar se justificar ou usar a clássica frase “não é isso que você está pensando” é a pior coisa que você pode fazer. Já que foi desmascarado, seja sincero. Assuma o que fez e procure manter um diálogo aberto e transparente. Se possível, não converse com a pessoa logo após a descoberta da traição: afaste-se um pouco e deixe que ela se acalme, antes de vocês sentarem para conversar. Então, com a cabeça fria, os dois podem avaliar o rumo do relacionamento, se vale a pena continuar ou se é melhor vocês se separarem. Procurando ajuda Há muitos motivos para uma pessoa cometer uma traição. A busca de novas emoções, a incapacidade de resistir aos instintos, o tédio e a insatisfação no casamento ou uma paixão sincera por outra pessoa – como lidamos com isso tudo? Você não precisa passar por isso sozinho. Ajuda psicológica pode ser uma solução nessas horas. Quando vivemos esses conflitos internos, tudo parece confuso, e um bom psicólogo pode ajudar a enxergar as coisas com maior clareza e encontrar a melhor solução para o relacionamento. *Nota do editor: Assista ao TEDTalk da terapeuta de relacionamentos Esther Perel: “Repensando a infidelidade: uma palestra para quem já amou”. Psicóloga Clínica Thaiana Filla Tel: (11) 3213-7287 Site: http://www.psicologoeterapia.com.br Fanpage: facebook.com/PSICOLOGOETERAPIA OBS.: Todo o conteúdo desta e de outras publicações tem função informativa e não terapêutica. Compartilhar7TwittarPin7 Compart.