O duplo benefício dos produtos veganos para cuidados com a pele no inverno

Temporada mais fria requer atenção a hidratação e ressecamento; produtos veganos apresentam preocupação ambiental e maneira natural de cuidar da pele

O frio do inverno já chegou de vez, e com ele algumas preocupações coma pele. O ressecamento é a principal reclamação as pessoas nesta estação.

Cuidados especiais são necessários nesta época do ano, para evitar maiores problemas. É importante entender o que acontece com seu corpo neste período de temperatura mais baixa para adaptar a rotina de skincare.

A dermatologista Ana Cecília Storino atenta para a hidratação durante o inverno:

“No clima frio, com a baixa umidade e as temperaturas baixas, nosso corpo transpira menos e isso faz com que a pele fique mais seca. Além disso, no inverno tomamos banhos mais quentes, e isso retira a oleosidade natural da pele”.

O frio também faz com que sintamos menos sede, mas na verdade a estação é mais seca e nosso corpo precisa de mais água, uma vez que gastamos energia (e água) para mantar o corpo quente.

“É preciso aumentar a hidratação da pele, usando hidratantes mais potentes, e também aumentar a ingestão de água. Outra dica é evitar banhos muito quentes e demorados”, destaca a dermatologista.

Um fator a ser levado em conta é o tipo de pele que a pessoa tem, para se adequar de maneira mais positiva a algum produto específico.

“Existem basicamente quatro tipos de pele: normal, oleosa, seca e mista”, explica Ana Cecília. O tipo normal é de uma pele sedosa de poros pequenos, que precisa de sabonetes que limpem sem ressecar.

“O ideal para quem tem pele normal são hidratantes em textura de loção e protetores solares específicos para o rosto, pois os corporais podem deixar o rosto oleoso. Já a pele oleosa tem poros maiores e tendência a ter cravos e espinhas. Hidratantes de textura gel ou oil-free e uso de ácidos para minimizar a aparência dos poros são boas pedidas”, detalha.

A pele seca é aquela que, ao lavar, a pessoa sente uma sensação de repuxar, e de toque áspero com tendência a descamação. A hidratação é essencial nesses casos, que aceitam produtos de textura em creme e até protetor solar corporal.

Outra boa dica da dermatologista são os sabonetes com tecnologia syndet, que limpam sem sabão, evitando maior ressecamento. E a pele mista é mais oleosa na zona T (testa, nariz e queixo) e normal ou seca nas bochechas.

Pode-se mesclar produtos de pele oleosa com a seca, como sabonetes que retiram oleosidade com o uso de hidratantes mais potentes e ácidos. Existem ainda outras variações de pele, por isso, quem tem dúvidas maiores deve procurar um dermatologista.

Vantagens de um skincare vegano

Uma preocupação recente que tem se tornado discussão essencial no mundo dos cosméticos são produtos cruelty-free, ou seja, que não sejam testados em animais ou que em nenhuma parte do processo de elaboração envolvam crueldade com animais.

A startup Verdê Cosméticos é focada em fazer curadoria de produtos veganos, com mais de 30 marcas disponíveis no site (www.verdecosmeticos.com.br), entre nacionais e importadas.

“O momento que estamos vivendo deu um clique para muitas pessoas, que começaram a procurar e pesquisar produtos veganos”, ressalta Mariana Alves, uma das fundadoras da Verdê ao lado de Johny Dallasuanna.

No inverno, os clientes buscam atender as duas necessidades: de produtos que adicionem o cuidado especial que a pele precisa na temporada e que sejam eco friendly, que não agridam o meio ambiente nem maltratem animais.

A startup nota, durante esta estação, um crescimento na procura por hidratantes específicos para os tipos de pele, especialmente os faciais. Ana Cecília Storino também é vegana e destaca este tipo de produto em sua profissão.

“A principal vantagem dos produtos veganos é poder cuidar da nossa pele com a consciência tranquila de que não estamos causando a morte ou sofrimento em nenhum animal, e para mim, isso já dá uma sensação extra de bem estar e relaxamento”, opina a dermatologista.

“Além disso, os produtos veganos costumam ter menos componentes químicos e a chance de causarem alergias é menor, e o impacto ambiental destes também é menor”, complementa a especialista.

 

 

 

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