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Psicólogo do esporte ensina como buscar o equilíbrio nesta quarentena

Eduardo Cillo recomenda atividades recompensadoras para manter a mente equilibrada

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Os atletas Felipe Cunha à esq e Matheus Cláudio em jogo dos Tupis |<br >Crédito fotojump

“Precisamos nos manter ativos e buscar novas fontes de gratificação”, recomendou o psicólogo do esporte Eduardo Cillo, sobre como melhor encarar esse isolamento social. O tom encorajador marcou sua conversa com a assistente social da Confederação Brasileira de Rugby (CBRu) Silvia Pires sobre saúde mental na quarentena, em mais uma live promovida pela entidade em seu Instagram (@brasilrugby).

Segundo o profissional, nesta fase de isolamento social, encontrar atividades que dão prazer é a melhor opção para cuidar da parte emocional e equilibrar o mental. “Pensando um pouco no livro O Alienista, de Machado de Assis, saúde mental é se adaptar, é ter o mínimo de equilíbrio e felicidade para alcançar os principais objetivos pessoais e coletivos. Se pudesse definir, equilíbrio é a palavra correta”, disse.

Com o calendário prejudicado por conta da Covid-19, todos jogadores das Seleções Brasileira de Rugby tiveram que readequar a preparação física e consequentemente a psicológica. Para o psicólogo, a reorganização da rotina é necessária para evitar frustrações maiores.

“É frustrante para algumas pessoas que estavam ligadas no modo competição. Mas infelizmente não é escolha, tem que administrar a frustração, falar sobre ela, para poder digerir. Recomendo diminuir a lista de atividades diárias e focar em fazer algo bem feito. A concentração na qualidade ajuda na autoestima e no alcance dos resultados”, orientou.

Sem poder treinar, os atletas estão mantendo a forma em casa com a ajuda de profissionais. Durante a conversa, Silvia Pires questionou o psicólogo sobre como o atleta de alto rendimento pode conciliar alimentação e ansiedade nesse longo período de quarentena.

“A resposta é a fonte de gratificação. O atleta ou qualquer pessoa não pode ficar ocioso em casa e descontando tudo apenas na comida. É necessário encontrar outras atividades que recompensem e façam bem para o corpo e a saúde. O excesso não pode virar rotina e o ganho de peso pode virar frustação no período pós-quarentena.

Neste novo processo de aprendizado, a fonte de gratificação é a maior descoberta para uma boa saúde mental”, explicou. Sobre a insônia, ele complementou: “É normal ter. Não consegue dormir, não vai brigar com o sono. Precisamos ter paciência e aceitação consigo mesmo e com o novo momento”.

Embora não seja fácil identificar quais os sinais mentais precisamos ficar atentos para manter o equilíbrio, o profissional deu algumas dicas: “Oscilação de humor e picos de ansiedade são comuns no dia a dia, mas é preciso tomar cuidado com a quantidade de repetições.

Caso essas oscilações estejam constantes, é necessário procurar ajuda. O mais problemático para saúde mental é negar ajuda. Precisamos desacelerar e viver um dia de cada vez. O melhor nesse momento é buscar se autoconhecer”.

 

Sobre a Confederação Brasileira de Rugby (CBRu)

A Confederação Brasileira de Rugby (CBRu) tem o apoio do Comitê Olímpico do Brasil e do Ministério da Cidadania – Secretaria Especial do Esporte, patrocínio máster do Bradesco e, como patrocinadores principais, Heineken, TIM, Estácio e Flash. Conta ainda com O Boticário, Deloitte, Alupar, Body Nutry, Livelo e Cultura Inglesa como patrocinadores oficiais. Também são fornecedores e apoiadores do rugby brasileiro: CBMM, Gilbert, Travel Ace, Fortify, Sigvaris, Pinheiro Neto Advogados e CVC Capital Partners.

www.brasilrugby.com.br / @BrasilRugby (Instagram, Facebook, Twitter, LinkedIn e You Tube)

Sobre a modalidade

O rugby é um dos esportes coletivos mais praticados no mundo, com 9,6 milhões de jogadores globalmente (número da World Rugby) e presente em mais de 120 países. No Brasil, são mais de 36,8 milhões de pessoas interessadas pelo esporte, das quais cerca de 5 milhões se consideram fãs, de acordo com pesquisa Ibope Repucom 2019. São mais de 300 agremiações esportivas e 60 mil atletas e praticantes no País, números que, somados à volta da modalidade ao programa olímpico nos Jogos do Rio 2016, fizeram a World Rugby (a federação internacional de rugby) eleger o Brasil como prioridade estratégica de investimento.

 

 

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