Nova bariátrica começa a ser realizada no Brasil
Em 2017, no Brasil, uma nova técnica de cirurgia, gastroplastia endoscópica, começou a ser realizada.
Ela tem menos riscos do que a cirurgia bariátrica tradicional, e os pacientes geralmente podem voltar para casa no mesmo dia.
A luta para emagrecer, principalmente de forma saudável, não é fácil e requer dedicação e força de vontade dos pacientes, até porque hoje o sobrepeso e a obesidade estão cada vez mais presentes na vida dos brasileiros.
A medicina oferece alguns métodos já conhecidos para combater esse problema, como a cirurgia bariátrica e o balão intragástrico.
Porém no final de 2016, a Anvisa autorizou a utilização da gastroplastia endoscópica.
A nova bariátrica, como vem sendo chamada, foi realizada pela primeira vez no dia 27 de janeiro no país.
No procedimento, um endoscópio flexível com uma câmera de alta resolução e uma agulha em sua ponta é colocado através da boca até chegar ao estômago, que em seguida é reduzido por suturas, portanto não há cortes.
Comandada pelos médicos Dra. Silvia Reimão e Dr. Luiz Henrique Mestieri, a clínica Endohealth, que já realiza o processo do Balão Intragástrico há quatro anos, já oferece, desde julho esse novo procedimento.
A operação oferece riscos muito menores que a cirurgia bariátrica tradicional.
“O procedimento dura e torno de uma hora e tem pouquíssimos riscos de sangramento e perfuração, por isso o paciente recebe alta no mesmo dia e até uma semana pode se movimentar e retomar suas atividades normalmente” explica a Dra. Silvia Reimão.
Outra vantagem do novo procedimento, é que não é preciso ter obesidade mórbida para realiza-lo, obesos com IMC (índice de massa corporal) de 30, já podem realizar.
“A cirurgia reduz de 50 a 60% do estomago, gerando saciedade, mas é importante ressaltar que a reeducação salientar e a inserção de exercícios físicos na rotina do paciente durante o pós-procedimento são essenciais para o sucesso da operação” salienta o Dr. Luiz Henrique Mestieri.
Estudos também apontam que o procedimento atua positivamente na perda de peso e controle da glicemia em pacientes diabéticos.
Com o emagrecimento, existem alterações hormonais que melhoram o funcionamento do pâncreas, controlando o diabetes.
Há melhora em mais de 70% dos casos, sendo que 40% desses pacientes conseguem suspender toda a medicação.
Além do diabetes e perda de peso, há uma melhora significativa no controle da hipertensão, diminuição do colesterol e melhora das dores crônicas, comprovando que seguindo as indicações clínicas e fazendo acompanhamento correto podem-se alcançar resultados muito positivos com problemas relacionados à obesidade.
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DR. LUIZ HENRIQUE MAZZONETTO MESTIERI
CRM-SP 129.788
Médico formado pela Faculdade de Medicina de Sorocaba – PUC-SP;
Residência em Cirurgia Geral pela PUC-SP;
Residência em Endoscopia Digestiva pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP);
Membro titular da SOBED – Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva;
Membro da ASGE – American Society for Gastrointestinal Endoscopy;
Membro da ABE – Association for Bariatric Endoscopy;
Médico plantonista do Serviço de Endoscopia Gastrintestinal do HCFMUSP.
DRA. SILVIA MANSUR REIMÃO
CRM-SP 134.022
Médica formada pela Faculdade de Ciências Médicas de Santos – SP -Centro Universitário Lusíada;
Residência em Cirurgia Geral pelo Hospital Heliópolis;
Residência em Endoscopia Digestiva pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP);
Especialização em Ecoendoscopia Digestiva pelo Centro Francobrasileiro de Ecoendoscopia – Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e Institut Paoli-Calmettes de Marseille, França;
Doutoranda pelo Departamento de Gastroenterologia da Faculdade de Medicina da USP
Membro titular da SOBED – Sociedade brasileira de Endoscopia Digestiva;
Membro da ASGE – American Society for Gastrointestinal Endoscopy;
Membro da ABE – Association for Bariatric Endoscopy;
Médica Endoscopista do Hospital Sírio Libanês – Unidade Itaim.