Esclareça suas dúvidas sobre a caxumba
O que é a caxumba?
A caxumba é uma doença transmitida por um vírus que afeta a parótida, a maior das três glândulas salivares. Como temos um par de glândulas parótidas em cada lado do rosto, ela pode se instalar em apenas um lado ou nos dois, de uma só vez.
Mas fique tranquilo porque, quem já teve uma vez, já está automaticamente imune.
Ela é mais é mais frequente no inverno e no começo da primavera e acomete crianças em fase escolar (entre 5 e 9 anos) e adolescentes, mas adultos também podem ser contaminados, mesmo que já tenham sido vacinados, já que existe uma pequena taxa de falha primária da vacina.
Como acontece o contágio?
O vírus é transmitido por meio das gotículas de saliva. Isso quer dizer que a pessoa contaminada pode passar o vírus enquanto conversa, tosse ou espirra.
Como identificar uma pessoa contaminada?
Não tem como saber, pois a pessoa acometida pelo vírus pode nem ter apresentado os primeiros sintomas e já estar transmitindo a caxumba. E ela permanece contagiosa até, normalmente, o nono dia com a doença.
Quais os sintomas da caxumba?
Inchaço e dor nas glândulas salivares, que ficam localizadas embaixo da mandíbula, dor muscular e ao engolir, desânimo, cansaço, febre, mal-estar, dor de cabeça e náuseas.
Caxumba na vida adulta pode causar complicações?
Sim! Nos casos mais graves, a caxumba pode causar meningite asséptica, encefalite, pancreatite, tireoidite, mastite, surdez, aborto espontâneo no primeiro trimestre da gestação, orquite (inchaço e inflamação dos testículos), no caso dos homens, e, nas mulheres, ooforite (inchaço e inflamação dos ovários), que pode levar à esterilidade.
Como é feito o tratamento?
É recomendado que tanto crianças, quanto adolescentes e adultos fiquem de repouso e que tenham boa alimentação e hidratação.
Como prevenir a caxumba?
A prevenção da caxumba é feita somente com a vacinação, por meio da vacina tríplice viral, que protege contra o sarampo, caxumba e rubéola, e que é considerada altamente protetora. A primeira dose deve ser administrada aos doze meses de vida e o reforço deve ser feito entre os 15 meses e 2 anos da criança.
Adultos que ainda não foram infectados e que não tomaram a vacina durante a infância e adolescência, devem procurar um posto de imunização e tomar as duas doses com um intervalo de um mês entre elas.
Fonte: Dr. Ivan Marinho, Infectologista na Rede de Hospitais São Camilo de SP.