Açúcar, farinha branca e bebidas alcoólicas: saiba o que os pré-diabéticos devem evitar

  • O pré-diabetes afeta 15 milhões de brasileiros¹ e é uma condição intermediária entre o saudável e o diabético
  • O tratamento inclui adoção de um estilo de vida saudável e, em alguns casos, o uso de medicamentos

A alimentação balanceada é um dos principais fatores para diminuir as chances de uma pessoa com pré-diabetes desenvolver o diabetes.

A dieta adequada é fundamental no tratamento e, quando aliada à atividade física e, em alguns casos, ao uso de medicamentos, pode diminuir os riscos de evolução da doença.

O ideal não é seguir um regime restritivo, mas sim ter uma reeducação alimentar.

“A indicação é escolher opções mais saudáveis, mas sem ser radical. Dessa maneira, a adesão ao novo estilo de vida será mais duradoura”, explica o Dr. Roberto Zagury, endocrinologista e mestre em Nutrologia.

Apesar de atingir 15 milhões de brasileiros¹, o pré diabetes é desconhecido por 42% da população do país, segundo pesquisa do Ibope, encomendada pela Merck, empresa líder em ciência e tecnologia.

A grande maioria acredita que a simples ingestão de doces isolada já é causa de surgimento para a doença, enquanto apenas 41% sabem que o consumo de bebidas alcoólicas com frequência é um agravante.

A principal recomendação ao começar uma readequação alimentar a fim de combater o pré-diabetes é reduzir a ingestão de açúcar, presente não apenas nos doces, mas também em alimentos muito processados.

O consumo frequente desses alimentos aumenta os níveis de glicemia, que é a quantidade de glicose no sangue.

Comidas feitas com farinha branca também são inimigas dos pré-diabéticos. Ela tem uma ação semelhante ao açúcar e também aumenta a taxa de glicose no organismo.

O consumo em excesso pode levar ao aumento de triglicérides e incidência do diabetes. Além disso, os alimentos com grandes quantidades de farinha branca também podem levar a compulsão alimentar, já que não geram saciedade.

Dr. Zagury indica que os pacientes com pré-diabetes apostem em grãos e cereais integrais, que contêm mais nutrientes e por terem um baixo índice glicêmico, acabam fazendo com que a glicose seja liberada mais lentamente no organismo, deixando o corpo saciado por mais tempo.

“Muito além de cortar doces, é importante fazer escolhas corretas no momento de se alimentar, com opções ricas em nutrientes”, complementa.

Legumes e verduras são igualmente essenciais para ajudar no tratamento, pois além de conterem vitaminas e minerais, possuem muitas fibras que impactam também no controle da obesidade e de outras doenças crônicas, como as do coração.

Além de prestar mais atenção na hora de comer, é importante adotar a atividade física na rotina. O exercício ajuda no controle do peso e nos níveis de glicose e reduz a resistência à insulina.

“O ideal é praticar pelo menos 30 minutos de atividade física por dia. E é possível fazer trocas simples, como ir de bicicleta ou caminhando até o trabalho. Ou também abolir o elevador e só subir para os lugares de escada”, explica Dr. Zagury.

 

Sobre o pré-diabetes

O pré-diabetes é uma condição que afeta 15 milhões de brasileiros¹, mas que possui tratamento.

O termo é utilizado para definir a categoria de risco aumentado para o desenvolvimento do diabetes tipo 2. A sua identificação é feita pela medição dos níveis de glicose no sangue: quando estão mais altos do que o considerado normal, porém não o suficiente para estabelecer um diagnóstico de diabetes2.

Estima-se que cerca de 70% dos indivíduos com glicemia de jejum alterada e/ou tolerância à glicose diminuída, quando não tratados, desenvolvem o diabetes mellitus tipo 2 (DM2)3.

Além do alto risco de desenvolver diabetes tipo 2, pessoas com pré-diabetes podem apresentar uma série de complicações, como retinopatia (doença que afeta os pequenos vasos da retina), neuropatia (doença que afeta os nervos, estruturas responsáveis por conduzir as informações do cérebro até os membros), AVC (acidente cardiovascular cerebral), doenças cardiovasculares e doenças renais.

Nova opção de tratamento

A Merck anunciou recentemente o lançamento de GlifageÒ XR 850, uma nova apresentação do GlifageÒ XR, com dosagem voltada principalmente para o tratamento do pré-diabetes (4) e única disponível com esta concentração.

O GlifageÒ XR 850 é uma nova alternativa que vem somar ao portfólio da Merck de opções terapêuticas para doenças crônicas, como diabetes e doenças cardiovasculares, que já conta com outras apresentações do GlifageÒ XR para tratar o diabetes, inclusive disponíveis na Farmácia Popular. A área de cardiometabolismo da Merck oferece medicamentos para mais de 59 milhões de pacientes no mundo, sendo que, no Brasil, já são mais de 4 milhões de pacientes. O portfólio de medicamentos genéricos também torna acessíveis mais de 20 produtos de medicina geral.

 

Sobre a Merck

A Merck é uma empresa líder em ciência e tecnologia em Saúde, Life Science e Performance Materials. Cerca de 52.000 colaboradores trabalham para fazer uma diferença positiva na vida de milhões de pessoas todos os dias, criando maneiras mais qualitativas e sustentáveis ??de viver. Desde o avanço das tecnologias de edição de genes e descobertas de maneiras inovadoras para tratar as doenças mais desafiadoras até a viabilização do uso da inteligência dos dispositivos, a Merck está presente. Em 2018, a Merck obteve um faturamento de € 14,8 bilhões em 66 países.

A exploração científica e o empreendedorismo responsável foram fundamentais para os avanços da Merck desde a sua origem em 1668. A família fundadora continua sendo a acionista majoritária do grupo de empresas de capital aberto. A Merck detém os direitos globais do nome e da marca da Merck em todo o mundo, exceto nos Estados Unidos e o Canadá, onde a empresa é conhecida como EMD Serono, MilliporeSigma e EMD Performance Materials. Para saber mais, acesse www.merck.com.br e siga-nos no Facebook (@grupomerckbrasil) e Instagram (@merckbrasil).

 

Referências

1. ADA. Diagnosing Diabetes and Learning About Prediabetes. Disponível em: http://www.diabetes.org/are-you-at-risk/prediabetes/. Acessado em Setembro 2019.
2. SBD. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes (2015-2016). São Paulo: A.C. Farmacêutica, 2016.
3. Perreault L, Pan Q, Mather KJ et al. Effect of regression from prediabetes to normal glucose regulation on long-term reduction in diabetes risk: results from the Diabetes Prevention Program Outcomes Study. Lancet 2012;379:2243-51
4. DPP Research Group et al. Reduction in the incidence of type 2 diabetes with lifestyle intervention or metformin. N Engl J Med. Fev 2002; 346(6): 393–403;

 

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