Você está satisfeito com seu tempo de lazer?

Uma das maiores empresas de pesquisa de mercado do mundo encontrou respostas interessantes a essa pergunta. 

Na media global, 16% dos entrevistados afirmam estar completamente satisfeitos com a quantidade do tempo de lazer, enquanto 42% disseram estar suficientemente satisfeitas.

No total, apenas 18% estão insatisfeitas, incluindo os 4% que se declararam totalmente insatisfeitas com a quantidade do tempo de lazer.

“O conceito de ‘tempo de lazer’ indubitavelmente varia de cultura para cultura e mesmo de pessoa para pessoa. Mas o nível de satisfação com a quantidade do tempo dedicado ao lazer, independente de como é interpretado, fornece informações úteis e comparáveis entre as nações” explica Eliana Lemos, diretora da GfK .

Brasileiros, russos e japoneses são os mais insatisfeitos

Uma surpresa revelada pelo estudo é o nível de insatisfação registrado no Brasil, onde 28% dos entrevistados declararam estar não muito satisfeitos (20%) ou totalmente insatisfeitos (8%) com seu tempo de lazer. Mais insatisfeitos que os brasileiros, estão os russos (31%) e os japoneses (30%).

Confira o infográfico:

 
Os americanos são os mais felizes

Apesar de conhecidos por seus poucos dias de férias por ano, os norte-americanos se mostram contentes com a quantidade de tempo de lazer de que dispõem.

Quase sete em cada dez americanos (69%) se dizem completa ou suficientemente satisfeitas. Eles são seguidos de perto pelos ingleses e canadenses (67%), e pelos belgas e alemães (66%).

Mais informações sobre o estudo

 
Quantidade x Qualidade

Segue-se então a pergunta: é uma questão de quantidade de horas livres, qualidade das mesmas ou uma junção das duas?

Para ajudar nessa reflexão deixo como sugestão a palestra de Nigel Marsh.

Realizada em 2010 e ainda atual faz-nos pensar no equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, o que para Nigel é algo importante demais para deixar nas mãos do seu empregador.

Os brasileiros precisam aumentar a quantidade de tempo livre ou será que precisamos aprender a equilibrar as diversas áreas de nossa vida: pessoal, profissional, espiritual e familiar, qual sua opinião?