A hidroterapia como estímulo e motivação para a terceira idade
A hidroterapia, que envolve a realização de exercícios em uma piscina terapêutica com água aquecida, oferece uma série de benefícios para os idosos.
No mês de outubro é comemorado o Dia Internacional da Terceira Idade, data importante para pensarmos e refletirmos sobre a situação dos idosos no nosso país.
O avançar da idade, principalmente para quem já alcançou a sexta década de vida, traz alguns incômodos naturais, como diminuição da flexibilidade e do equilíbrio, perda da força, limitação de movimentos, maior propensão a quedas e a doenças do envelhecimento.
Como no Brasil e no mundo as pessoas estão vivendo cada vez mais, os idosos seguem em busca de melhoria constante da qualidade de vida, saúde, prazer, bem-estar e alegria de viver.
Uma das melhores formas de ampliar a longevidade é praticar atividades físicas e a que mais ganha adeptos atualmente no nosso meio é a hidroterapia, que é praticada em piscina terapêutica, com água aquecida, evitando impactos e lesões e auxiliando no tratamento de diversas doenças que surgem com a idade.
Para o fisioterapeuta Rogério Celso Ferreira, da Fisior Hidroterapia, em Belo Horizonte (MG), a água possui papel de protagonista no tratamento de várias doenças.
Segundo o especialista, é muito comum pessoas mais velhas perderem progressivamente o equilíbrio, devido a déficit dos sistemas visual e vestibular e por diminuição da velocidade de reação a estímulos. Isso pode ocasionar alguns acidentes, que em alguns casos chegam a ser gravíssimos.
“A hidroterapia pode ajudar no auto-controle corporal do idoso, proporcionando melhora da força, da capacidade respiratória, tratamento de dores e lesões em geral.
O exercício na água contribui para redução da oscilação postural, recuperação do equilíbrio e melhora da condição cardiorespiratória, entre outros”, explica Rogério Celso.
A atividade aquática supervisionada também é uma excelente forma de melhorar a qualidade de vida na terceira idade.
“A prática da hidroterapia estimula a maior independência nas atividades do dia-a-dia, pois os exercícios fortalecem a musculatura e o equilíbrio e o paciente conquista mais confiança, melhorando significativamente sua autoestima e bem-estar, facilitando a socialização e a integração com outros colegas e com a sociedade”, conclui especialista.