Use a sua dor para se transformar

As grandes transformações que ocorrem em nossa vida na maioria das vezes começam de dentro para fora e sem nosso consentimento, por isso a dor nos acomete.

TransformAÇÃO Grandes mudanças acontecem de dentro para fora
TransformAÇÃO Grandes mudanças acontecem de dentro para fora

Como se esse movimento interno “expulsasse” tudo aquilo que “sobrasse” dentro de você e que de fato você já tinha aceitado manter guardado. E convenhamos, quando guardamos coisas demais, acaba não sobrando espaço para o novo chegar, não é mesmo?

Agora, vamos pensar que esse “acúmulo” são aqueles sentimentos difíceis de serem reconciliados com sua realidade, são inesperados. Dói, eu sei…mas é necessário racionalizar essa dor.

Uma das formas que o ser humano tem de enfrentar o sofrimento é usando a razão, só assim ele tem a chance de aprender a ver aquilo que é real e não o que é projetado, causando um equilíbrio entre o interno e externo.

Muitas vezes, sofremos por idealizar os fatos, fantasiar os acontecimentos, ideias e pessoas. E o que esse sofrimento representa?

Bom, aí vai depender do ponto de vista que escolher ficar, se quiser enxergar apenas as perdas, restarão eternas mágoas de incompreensão e angustia agora, se quiser transformá-lo em aprendizado, provavelmente sairá mais forte e maduro. É tudo uma questão de escolha, de posicionamento.

Muitas vezes, ao olharmos do ponto de perdas automaticamente adotamos uma postura de vitimização e essa nos enfraquece ainda mais, por isso, uma dose de realidade é bem vinda.
Às vezes nós complicamos demais a vida, e por esse motivo, sofremos tanto.

“Certa vez, um velho sábio disse ao seu aluno que, ao longo de sua vida, ele descobriu ter dentro de si dois cães – um bravo e violento, e o outro manso, muito dócil.
Diante daquela pequena história o aluno resolveu perguntar – E qual é o mais forte ? O sábio respondeu – O que eu alimentar.”

Seja qual for a dor que vivencia hoje, tente “alimentar” aquilo que o (a) transforme para melhor, escolha uma transcendência e não a paralisação de uma posição de vítima. Reaja!
 
OBS: Todo o conteúdo desta e de outras publicações tem função informativa e não terapêutica. 

 

Lingia Menezes de Araújo,  Psicóloga Clínica – CRP 04/43177

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