Como escolher a terapia mais adequada?
A psicologia é composta por diferentes enfoques ou abordagens quando o assunto é investigação e compreensão do comportamento e da mente.
Após a formação, é natural que alguns profissionais tenham dificuldade em identificar qual abordagem adotarão em seu trabalho, mas isso não é uma tarefa impossível. Entre alguns enfoques estão o behaviorismo, a psicanálise, gestaltismo, humanismo e cognitivismo.
As pessoas que decidem fazer terapia também esbarram nesta questão, muitas não sabem que a linha focal escolhida pelo profissional influencia diretamente no tratamento, que pode não funcionar como deveria.
Mas seja para tratar doenças mais graves como depressão e esquizofrenia, ou apenas para ajudar a se conhecer melhor, as diferentes correntes da psicoterapia promovem a “cura pela palavra”, e escolher o melhor momento para começar, bem como a linha terapêutica são os primeiros passos para uma viagem ao encontro de si mesmo.
Porém, é importante salientar que nem sempre em um primeiro momento você sairá do consultório do terapeuta satisfeito com a sessão.
Pode se sentir desconfortável, inseguro ou constrangido, mas isso não significa que não valha a pena insistir no tratamento.
Tão importante quanto a metodologia, é o relacionamento entre o paciente e profissional.
Uma boa dica é marcar uma avaliação com um psicólogo, psicanalista ou psiquiatra para que identifique qual o seu problema, e só depois procure uma linha de tratamento e o profissional que se encaixe nela.
Os diferentes enfoques das terapias
Todas as metodologias usadas nos tratamentos têm em comum o autoconhecimento, em fazer com que o paciente entenda como se relaciona consigo mesmo e com o mundo a sua volta, para desse modo encontrar o que lhe causa angústia e mudar os comportamentos que podem estar causando sofrimento.
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Psicanálise: A proposta é a de que o paciente conte o lhe vier à mente no momento da sessão. É indicada para aqueles que desejam identificar a origem de seus medos e angústias, para se conhecer melhor e amadurecer emocionalmente. As sessões podem acontecer de 3 a 4 vezes por semana, com duração de 45 a 50 minutos.
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Psicoterapia analítica: Ajuda o paciente a compreender melhor seus sentimentos e comportamentos, bem como sua relação com as experiências que teve ao longo da vida, porém de forma menos aprofundada do que a psicanálise. Normalmente acontecem uma ou duas vezes na semana, onde paciente e terapeuta sentam frente a frente para conversar.
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Terapia breve: É indicada para tratar um conflito específico que esteja acontecendo, ainda que o terapeuta identifique mais problemas durante as sessões. O objetivo é resolver questões pontuais, como ansiedade, stress pós-traumático, entre outros. O tratamento dura em média um ano.
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Terapia de apoio: Como o nome já diz, busca dar suporte ao paciente reforçando seus aspectos positivos e não tem o objetivo de estudar profundamente os conflitos inconscientes da pessoa. É focada em mudanças pontuais de comportamento e alívio de sintomas, podendo durar muitos anos ou até a vida toda do paciente.
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Psicoterapia cognitivo comportamental: É um tratamento breve e focado em explorar áreas emocionais e sociais que afetam o cotidiano do paciente. Indicada para tratar fobias, transtorno compulsivo-obsessivo (TOC), dependência química, entre outros. Tem o objetivo de mudar os padrões de pensamento e de comportamento do paciente. O tratamento pode durar alguns meses com sessões de 45 a 50 minutos.
A psicologia é uma ciência fascinante justamente por oferecer uma multiplicidade de olhares sobre a realidade, e independente do caminho que escolher para sua terapia o importante é que ela traga as respostas que procura e lhe proporcione uma melhor qualidade de vida.
Excelente conteúdo.
Texto bastante explicativo e esclarecedor.
Algo que a população precisa compreender.