Felicidade: quanto mais você tem, mais todos têm

Você sabia que depois que passei a estudar a felicidade, me tornei mais feliz?

Pode parecer estranho, mas a verdade é que a felicidade é uma habilidade que podemos cultivar. Não é que exista a fórmula da felicidade, mas há caminhos, ou mesmo estudos científicos que comprovam que algumas habilidades ou valores quando experimentados ou potencializados vão favorecer a vivência da felicidade.

Nossa habilidade socioemocional pode ser aprimorada. Nossa vida pode ganhar um significado maior quando paramos de pensar só em nós mesmos e passamos a usar nossas virtudes e forças de caráter em prol de uma causa, do próximo, desenvolvendo assim nossa empatia, compaixão e colaboração.

Você já ouviu falar dos documentários “A Revolução do Altruísmo” e Happy? Esses dois filmes vão ampliar sua compreensão do que realmente pode nos trazer felicidade. É revelador! O primeiro traz um estudo do Neurocientista Richard Davidson, PhD em neuropsicologia e pesquisador na área de neurociência afetiva e o monge Matthieu Ricard, considerado o homem mais feliz do mundo.

Talvez, precisamos entender alguns mitos ou crenças limitantes que foram “vendidos” para nós como verdades, em determinado momento da história, sobretudo, na modernidade e na pós-modernidade.

Nos contaram que se tivéssemos dinheiro, status, fama ou boa aparência, seríamos mais felizes. Até se abríssemos uma garrafa de refrigerante, seríamos mais felizes.

Por muitas décadas, a felicidade foi tratada como mercadoria, muito bem trabalhada nas campanhas publicitárias, influenciando nossa cultura do consumo e propagando um comportamento baseado no consumismo, na ostentação, no foco exclusivo dos bens materiais.

Entretanto, a insatisfação das pessoas que se tornaram ricas, mas não se tornaram mais felizes; bem como de países desenvolvidos que tiveram aumento do PIB, mas não elevaram o índice de felicidade de sua população, chamou a atenção de pesquisadores do campo da psicologia positiva, da neurociência, antropologia, para esse paradoxo.

Cientistas renomados como Richard Davidson, Sonja Lyubomirsky, Ed Diener, Tim Kasser dentre outros, passaram a estudar cientificamente a felicidade, chegando a conclusões muito interessantes. No documentário Happy, há uma avalanche de informações das pesquisas desenvolvidas por cada um deles.

Dicas dos Cientistas sobre Felicidade

Quer ser feliz? Então cultive valores como contentamento, gratidão, compaixão, senso de comunidade e união. Segundo Richard Davidson, a meditação da bondade amorosa ou da compaixão, realizada por algumas semanas altera nossas rotas neurais, trazendo mais bem-estar e liberando os hormônios da felicidade. E nem precisa ser monge para conseguir tal resultado. Não é uma ótima notícia?

 

 
 
 
 
 
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Quer ter uma felicidade sustentável? Mude o foco “do que eu não tenho” para “o que eu tenho e posso oferecer ao mundo”.

Pessoas altruístas, que trabalham pelo coletivo, que acreditam em uma causa, que tem consciência do seu propósito e querem viver uma vida com significado, são mais felizes. E felicidade atrai felicidade, e quanto mais somos felizes, mais as pessoas ao nosso redor serão felizes também.

O que está mudando? A mentalidade, o foco. A ciência trazendo informações de que é possível cultivarmos a habilidade da felicidade.

Você tem um mindset da felicidade?

O mindset da felicidade é aquele que contempla a simplicidade, que valoriza o tempo, o sono, a saúde, que cultiva emoções positivas, que saboreia os bons momentos com os amigos e familiares. E que ainda desenvolve um senso de responsabilidade, de propósito com foco no coletivo e no planeta.

Certa vez, uma jornalista fez a seguinte pergunta ao Dalai Lama. O que muda o mundo? E ele rapidamente respondeu: pensamento crítico e ação, isso muda o mundo.

Então, bora ampliar nossa consciência e fazer a diferença no mundo? Quando descobri meu propósito e passei a trabalhar entregando ao mundo os meus dons e talentos, me tornei mais feliz, mais produtiva, mais energizada e passei a sentir o FLOW, o fluxo da vida.  Assim, respondo à pergunta do início do texto.

“Esse ser humano mais feliz, grato, focado nas suas emoções positivas, transformador da sua realidade, mentor do seu destino, vive de forma mais produtiva, criativa e empática em seu meio ambiente, e isso é felicidade sustentável” – Chirles de Oliveira

Por: Chirles de Oliveira

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