Amor Para expandir o amor Por vidaplenaebem Publicado em 2 de março de 2009 2 min de leitura 6 0 Os budistas batem forte numa tecla que convence cada vez mais as pessoas que buscam o autoconhecimento: o amor deve excluir o apego, pois quem ama quer ver o outro feliz em vez de controlá-lo ou mantê-lo preso para sua própria satisfação. Segundo a monja Palsang Kelsang, do Centro Budista Mahabodhi, em São Paulo, o amor nasce da observação dos aspectos positivos da outra pessoa. Do contrário, acontece o oposto do amor, a raiva, sentimento prejudicial ao equilíbrio. Os budistas pregam que tudo depende do fluxo da mente. Gerar o amor, então, passa a ser uma opção de quem procura ser feliz fazendo o outro feliz. “Quando desenvolvemos o amor, nos tornamos mais positivos, tolerantes e atenciosos e, aos poucos, percebemos que os outros nos retribuem com sua bondade” , diz a monja. O budismo não encara a opção de amar como sacrifício. Se fosse assim, fazer o outro feliz seria motivo de infelicidade, já que nessa dinâmica pode haver cobrança. Mas tudo depende da compaixão, generosidade e do bom coração de cada um. A monja Palsang sugere que para expandir o amor por todos os seres vivos, o ideal é meditar sobre os valores universais. Afastar o sentimento de aversão ao outro, como o preconceito, por exemplo, também ajuda focar o amor. Mas o mais importante, de acordo com ela, é não ter sentimento de posse. Nunca. Recomendados Compartilhar15TwittarPin15 Compart.