Precisamos falar das emoções!
No livro “A arte de ser infeliz”, o psiquiatra Nélio Tombini faz importante alerta: já passou da hora de cuidarmos não apenas do corpo, mas também da mente
Fazemos atividades físicas, escolhemos com cuidado os alimentos, compramos e selecionamos todos os dias o que vestiremos, pensamos no bem-estar de todos a nossa volta, passamos em média oito horas nos dedicando ao trabalho.
Mas, e a mente? Quem cuida? Em geral, sequer damos conta da existência e da importância da saúde dela para todo o resto.
No livro A arte de ser infelizo médico psiquiatra há quase 50 anos, Nélio Tombini, faz um importante alerta: devemos cuidar também das nossas emoções. Com uma linguagem simples e exemplos práticos, o escritor explica como desenvolver uma intimidade com as emoções e o primeiro passo é familiarizarmo-nos com elas. Essa atenção especial tem um propósito: “abandonar a arte de ser infeliz”.
Iniciar esse processo, segundo o médico, é urgente, quase que uma utilidade pública. O controle emocional está em todas as decisões, em tudo o que é dito e em todas as ações, mas também no modo que sentimos.
E aprender a controlar, identificar e trabalhar com essas emoções é o que ensina Tombini na obra recém-lançada pela Citadel Editora.
É preciso refletir, estar sempre se policiando, controlando a si mesmo. Se você quer ser intolerante com algo, que seja com a sua própria intolerância.
Pensamentos podem fugir de nosso controle; mas as ações, não. Estas podem ser moldadas por nosso caráter, nossas percepções e a atenção constante que damos aos impulsos que brotam internamente.
(A arte de ser infeliz, pág 127)
Ou seja, mesmo sabendo controlar esses impulsos da psique, eles sempre estarão lá, prontos para agir ao sinal do menor descuido. O médico compara a inclinação do ser humano para o sofrimento como um software que se repete dia após dia. “Tendemos a insistir neste padrão diariamente e eu defino essa maneira de ser de algumas pessoas como A arte de ser infeliz”, explica.
Todo o lado ruim também há uma face boa. E essa é excelente. Há, sim, muitas formas de controlar os instintos naturais que levam à infelicidade. Isso é o que o Tombini vem trabalhando por décadas e reuniu tudo na obra.
A arte de ser infeliz oferece importantes reflexões e, mais que isso, alternativas para que o leitor fuja das armadinhas emocionais que adoecem psiquicamente.
Já percebemos como é difícil a jornada para quem deseja ter mais intimidade com as suas emoções. Mas a liberdade emocional está mais perto do que se pensa: está nas páginas de A arte de ser infeliz.
Sinopse: Dia após dia, sem perceber, sem querer, sem saber, esforçamo-nos numa arte milenar – a arte de ser infeliz. Nas decisões que tomamos, naquilo que dizemos, no modo como nos sentimos, em quase tudo, quase sempre, agimos contra nós mesmos.
A má notícia é que, mesmo aprendendo a controlar esses impulsos da nossa psique, eles sempre estarão lá, prontos para agir tão logo nos descuidemos. Mas a boa – a excelente – notícia é que há, sim, muitas formas de controlarmos os instintos naturais que nos levam à infelicidade.
Ser feliz é o desejo e a busca de todos. Entretanto, muitos de nós somos competentes em fazermos a vida difícil e sofrida.
Esta inclinação para o sofrimento causado a nós mesmos e em nossas relações está ligada a aspectos emocionais ou psicológicos inconscientes, logo não percebemos a origem destes conflitos e os estragos que causam em nosso dia a dia.
Tendemos a insistir neste padrão diariamente como se fosse um software que se repete. Eu defino essa maneira de ser de algumas pessoas como a “A arte de ser infeliz”.
Este livro oferece reflexões e alternativas para que o leitor consiga sair destas armadilhas emocionais que vão aprisionando as pessoas e as adoecendo psiquicamente. Mas já perceberam como é complicado e difícil a jornada para aqueles que desejam ter mais intimidade com as suas emoções?
Então, a intenção deste livro é oferecer ao leitor uma linguagem simples e exemplos práticos para o dia a dia de como alcançar sua liberdade emocional, ser mais feliz consigo mesmo e ter a capacidade de se relacionar com equilíbrio e gratidão.
Sobre o autor: Nélio Tombini é médico formado pela UFRGS (1972) e especialista em psiquiatria, Nelio Tombini foi responsável pelo setor psiquiátrico da Santa Casa de Porto Alegre por 22 anos, onde criou o pioneiro Serviço de Doenças Afetivas.
É fundador e diretor da Psicobreve – Clínica de Psicoterapia Breve. Atualmente, através de palestras, workshops, consultorias empresariais e da série de vídeos on-line “5 minutos com o psiquiatra Nelio Tombini”, desenvolve um projeto psicoeducativo para o público em geral.
Ainda, segue atuando como psiquiatra e psicoterapeuta.
Ficha Técnica
Nome: A arte de ser infeliz
Autor: Nélio Tombini
Editora: Citadel
ISBN-10: 8568014569
ISBN-13: 978-85-68014-56-1
Tamanho: 16×23 cm
Páginas: 256