Só os alimentos não podem repor a vitamina D
Endocrinologista alerta que, ao contrário do que se tem afirmado, não é possível obter as doses diárias necessárias da vitamina D apenas pela alimentação.
“A vitamina D está presente em peixes como atum e salmão, porém, para o aporte diário necessário, o indivíduo teria que comer esses alimentos praticamente todos os dias.
Assim, é preciso reafirmar a necessidade da exposição solar, mesmo que seja na varanda, no quintal ou janela durante o isolamento social, de 10 a 15 minutos, todos os dias, pelo menos com braços e pernas expostos, protegendo o rosto e evitando a vermelhidão da pele, que é sinal de lesão pelo sol”, alerta o Dr. Sergio Setsuo Maeda, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP).
Vale reforçar que as altas doses de vitamina D preconizadas por ditos “especialistas”, que sugerem fármacos em alta concentração até via intravenosa, principalmente nas redes sociais, representam alto perigo para a população.
“A superdosagem de vitamina D pode causar toxicidade e hipercalcemia, que é quando a taxa de cálcio no sangue está acima da considerada normal, e cujos sintomas podem ser fadiga, fraqueza muscular, náuseas e até anorexia e desidratação; além do risco de perda da função dos rins”, explica Dr. Maeda.
Sobre a SBEM-SP
A SBEM-SP (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia do Estado de São Paulo) pratica a defesa da Endocrinologia, em conjunto com outras entidades médicas, e oferece aos seus associados oportunidades de aprimoramento técnico e científico. Consciente de sua responsabilidade social, a SBEM-SP presta consultoria junto à Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, no desenvolvimento de estratégias de atendimento e na padronização de procedimentos em Endocrinologia, e divulga ao público orientações básicas sobre as principais moléstias tratadas pelos endocrinologistas.
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