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Dormir com ventilador ligado pode desenvolver doenças, alerta especialista

Nadya Caroline Mambelli Magri, coordenadora do curso de Biomedicina da Faculdade Anhanguera Taboão da Serra, destaca os cuidados necessários e os potenciais problemas relacionados a dormir com o ventilador ligado

Com as temperaturas oscilando e batendo altos índices, tornou-se comum o hábito de dormir com o ventilador ligado. Contudo, estudos recentes e observações médicas têm levantado preocupações sobre os possíveis riscos à saúde associados a essa prática, deixando muitas pessoas acordando com sintomas desconfortáveis.

Nadya Caroline Mambelli Magri, coordenadora do curso de Biomedicina da Faculdade Anhanguera, aponta que uma das principais preocupações apontadas por essa prática é o ressecamento nasal e da garganta, causado pelo constante fluxo de ar.

“A retirada da umidade natural das vias respiratórias pode resultar em irritações, coceiras e, em casos mais graves, facilitar a entrada de agentes infecciosos. Para aqueles que já enfrentam condições respiratórias como rinite ou asma, o uso contínuo do ventilador pode agravar ainda mais os sintomas”.

Outro aspecto destacado pela especialista é a possível propagação de poeira e ácaros no ambiente. “Ao movimentar o ar, o ventilador redistribui partículas suspensas, podendo desencadear alergias e problemas respiratórios, especialmente em pessoas sensíveis”.

Para minimizar esses riscos, Mambelli sugere precauções importantes:

“Manter o ventilador limpo, trocar regularmente os filtros e utilizar um umidificador no ambiente são medidas que podem ajudar a mitigar os efeitos negativos. É importante também estar atento aos sintomas e buscar orientação médica quando necessário”.

Apesar do ventilador ser uma ferramenta valiosa para garantir conforto térmico durante o sono, é crucial estar ciente dos potenciais impactos à saúde.

Nadya recomenda algumas alternativas, como o uso de umidificadores de ar, ajuste da temperatura ambiente e a escolha de roupas de cama e pijamas apropriados, que podem contribuir para criar um ambiente propício ao sono sem depender exclusivamente do ventilador.

Ao adotar essas precauções, é possível desfrutar de noites mais tranquilas, equilibrando o conforto térmico com a preservação da saúde respiratória.

A professora alerta também que crianças podem ser sensíveis ao vento do ventilador podendo ocasionar a dor de ouvido e câimbras musculares, e esses sintomas poucas pessoas relacionam ao vendo.

“Recomendo sempre umedecer uma toalha com água e gotinhas de essência natural de lavanda, menta, hortelã, pois dão a sensação de frescor e ajudam na imunidade também”.

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