Dê um passo atrás para avançar emocionalmente

Quando você está angustiado ou deprimido, você deve analisar seus sentimentos para descobrir o que está errado ou deve simplesmente não pensar nisso e seguir em frente?

 

Analisando os próprios sentimentos

Uma nova pesquisa sugere uma solução para estas questões e para um paradoxo psicológico relacionado: Supõe-se que a reflexão sobre as emoções facilite o processo de lidar com elas, mas tentativas de entender emoções dolorosas freqüentemente saem pela culatra e perpetuam ou reforçam emoções e humores negativos.

Autodistanciamento emocional

A solução não está nem na negação e nem no deixar-de-lado. De acordo com o psicólogo Ethan Kross, da Universidade de Michigan (Estados Unidos), a melhor forma de avançar emocionalmente é analisar os sentimentos de alguém a partir de uma perspectiva psicologicamente distanciada.

“Nós não somos muito bons em analisar nossos sentimentos de forma a nos sentirmos melhores,” diz Kross. “Pensar sobre o que fazemos é uma habilidade humana inestimável, mas ficar revisando nossos erros seguidamente, re-experimentando as mesmas emoções negativas que sentimos inicialmente, tende a nos manter travados na negatividade. Pode ser de grande auxílio dar-se um tempo mentalmente, para depois sentar-se e tentar rever a situação de uma certa distância.”

Filosofias orientais

Esta abordagem é largamente associada com filosofias orientais como o Budismo e o Taoísmo, e com práticas como a Meditação Transcendental. Mas, segundo Kross, qualquer um pode fazer isso com um pouco de prática.

“Usar a metáfora do termostato é útil para muitas pessoas. Quando as emoções negativas começam a tomar conta, simplesmente baixe a temperatura emocional um pouco a fim de pensar sobre o problema racional e claramente,” diz ele.

Aprendendo o autocontrole

Kross, que está lecionando uma disciplina de autocontrole neste semestre, publicou dois artigos científicos sobre o assunto neste ano. Um dá evidências experimentais de que as técnicas de autodistanciamento melhoram a recuperação cardiovascular depois de emoções negativas. O outro mostra que a técnica ajuda a proteger contra a depressão.

Nas próximas pesquisas, Kross planeja investigar se o autodistanciamento ajuda a lidar com outros tipos de emoção, incluindo a ansiedade, e as melhores formas de ensinar as pessoas como se engajar em análises de autodistanciamento no seu dia-a-dia, e não apenas quando se pede a elas que relembrem experiências negativas em uma pesquisa de laboratório.

 

Via Diário da Saúde

Analisando os próprios sentimentos

Quando você está angustiado ou deprimido, você deve analisar seus sentimentos para descobrir o que está errado ou deve simplesmente não pensar nisso e seguir em frente?

Uma nova pesquisa sugere uma solução para estas questões e para um paradoxo psicológico relacionado: Supõe-se que a reflexão sobre as emoções facilite o processo de lidar com elas, mas tentativas de entender emoções dolorosas freqüentemente saem pela culatra e perpetuam ou reforçam emoções e humores negativos.

Autodistanciamento emocional

A solução não está nem na negação e nem no deixar-de-lado. De acordo com o psicólogo Ethan Kross, da Universidade de Michigan (Estados Unidos), a melhor forma de avançar emocionalmente é analisar os sentimentos de alguém a partir de uma perspectiva psicologicamente distanciada.

“Nós não somos muito bons em analisar nossos sentimentos de forma a nos sentirmos melhores,” diz Kross. “Pensar sobre o que fazemos é uma habilidade humana inestimável, mas ficar revisando nossos erros seguidamente, re-experimentando as mesmas emoções negativas que sentimos inicialmente, tende a nos manter travados na negatividade. Pode ser de grande auxílio dar-se um tempo mentalmente, para depois sentar-se e tentar rever a situação de uma certa distância.”

Filosofias orientais

Esta abordagem é largamente associada com filosofias orientais como o Budismo e o Taoísmo, e com práticas como a Meditação Transcendental. Mas, segundo Kross, qualquer um pode fazer isso com um pouco de prática.

“Usar a metáfora do termostato é útil para muitas pessoas. Quando as emoções negativas começam a tomar conta, simplesmente baixe a temperatura emocional um pouco a fim de pensar sobre o problema racional e claramente,” diz ele.

Aprendendo o autocontrole

Kross, que está lecionando uma disciplina de autocontrole neste semestre, publicou dois artigos científicos sobre o assunto neste ano. Um dá evidências experimentais de que as técnicas de autodistanciamento melhoram a recuperação cardiovascular depois de emoções negativas. O outro mostra que a técnica ajuda a proteger contra a depressão.

Nas próximas pesquisas, Kross planeja investigar se o autodistanciamento ajuda a lidar com outros tipos de emoção, incluindo a ansiedade, e as melhores formas de ensinar as pessoas como se engajar em análises de autodistanciamento no seu dia-a-dia, e não apenas quando se pede a elas que relembrem experiências negativas em uma pesquisa de laboratório.

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