Ousando Ser Feliz – Parte 3
AUTO-REALIZAÇÃO: A EXPRESSÃO DA FELICIDADE
Em minha experiência, como terapeuta de adultos, tenho constatado o quanto tem sido efêmera a vivência da felicidade e o quanto têm-se que ousar para experiencia-la.
Frequentemente, tenho ouvido expressões que a coloca como algo inatingível ou expressões que parecem conter em si um medo de ser feliz. Se assim for, como se explica o fato de sentirmos medo de algo que é sinônimo de contentamento e prazer? Ou, ainda, tendo em vista que o medo é um sentimento de inquietação e de apreensão diante de um perigo real ou imaginário, que perigo pode existir no ato de ser feliz?
Percebo no adulto, infelizmente com relativa frequência, um ar entediado diante das coisas. Sua alegria parece ter se esgotado ou se deformado, envolvida por culpas e medos. Em alguns sua ausência chega a ser crônica. Seu envolvimento consigo mesmo e com os outros é tolhido. Realizam suas tarefas sem prazer, como autômatos. São conduzidos, não se autodeterminam. Não vivem, debatem-se entre culpas e medos, e apenas conseguem passar pela vida sem nunca tê-la vivido de fato.
Tal constatação difere, radicalmente, daquela que temos ao observarmos uma criancinha de poucos meses, cujas necessidades básicas tenham sido supridas. Ela se realiza ao explorar o ambiente. Seu envolvimento com o brinquedo é total. A curiosidade e a alegria soam como sinônimos de felicidade. A espontaneidade é a tônica do seu comportamento. O adulto que consegue manter a curiosidade, a espontaneidade e a alegria é, comumente, comparado a uma criança, quando não é considerado infantil, no sentido pejorativo.
O contraste observado, entre essas duas etapas da vida humana nos sugere, em alguns casos, uma certa patologia. Talvez pudéssemos chamá-la de síndrome da não-realização pessoal. Pois ao longo do seu processo de aculturação, o indivíduo é, muitas vezes, obrigado a mentir a si mesmo e a adotar, como sendo seus, valores de pessoas que lhe são significativas ou da cultura em que está inserido; reprimindo, assim, aspectos pessoais importantes, quando não a própria tendência autorealizadora, o que o torna triste e apático.
A necessidade universal de atenção e de consideração lhe é suprida de modo condicional, obrigando-o a pagar um preço muito alto por essa “mordomia afetiva”: a anulação de si mesmo, quase sempre. A realização do potencial humano parece ser a condição para uma sociedade mais criativa e feliz.
Mas, os governantes, de um modo geral, são arrogantes e desconsideram a necessidade de expressão dos indivíduos. Os depoimentos de Alexei Matushkin e Irina 8 exemplificam esse fato.
Eles relatam que o homem russo, após a revolução, sofreu um processo de “massificação” violento, perdendo sua identidade pessoal. Ele já não sabia o que era bom para si, guiando-se tão somente pelo partido. Deixou de crescer como pessoa para tornar-se uma peça da Revolução. Tornou-se desconfiado, infeliz e coletivizado.
Com a Perestróika, o governo tenta resgatar a verdadeira identidade do homem russo, através de sua realização pessoal. A psicologia humanista é valorizada. Mas, o homem sofrido, caminha lenta e desconfiadamente.
Na maioria das sociedades, para realizar o seu potencial, o indivíduo se vê diante de barreiras que surgem de toda parte, bloqueando a concretização do que ele poderá vir-a-ser. Autoritarismo, preconceito, descaso e miséria são os mais comuns. Diante de tantas adversidades, para fluir de maneira plena, é necessário muita coragem.
A afirmação do ser essencial de alguém (diz Tillich) a despeito de desejos e ansiedades, cria a alegria. (…) A alegria acompanha a auto-afirmação de nosso ser essencial, a despeito das inibições provocadas em nós pelos elementos acidentais. A alegria é a expressão emocional do corajoso. Sim ao verdadeiro ser próprio de uma pessoa.
Essa combinação de coragem e alegria mostra mais claramente o caráter ontológico da coragem. Se a coragem é interpretada sozinha em termos éticos, sua relação com a alegria da auto-realização permanece escondida. No ato ontológico da auto-afirmação do ser essencial de uma pessoa coragem e alegria coincidem.
É importante, ainda, que o homem se autoconheça, goste de si próprio e aprenda a usar a si mesmo de um modo que lhe proporcione satisfação e realização.
A totalidade do ser precisa ser contemplada para o desenvolvimento pleno de suas possibilidades. As diversas dimensões do seu ser bio-psico-sócio-cultural necessitam ser consideradas igualmente.
Por preconceito, o aspecto espiritual da dimensão cultural não tem sido considerado adequadamente. A Psicologia Transpessoal, um moderno ramo da Psicologia, procura resgatar essa realidade, através de aprofundadas pesquisas.
Rogers, corrobora esse posicionamento, ao relatar sua experiência; experiência, aliás, que vem sendo confirmada por inúmeros psicólogos:
Percebo que quando estou o mais próximo possível do meu eu interior, intuitivo, quando estou, talvez, num estado ligeiramente alterado, então tudo o que faço parece ter propriedades curativas. Nestas ocasiões, a minha presença, simplesmente, libera e ajuda os outros. (…) Parece que o meu espírito alcançou e tocou o espírito do outro. Nossa relação transcende a si mesma e se torna parte de algo maior. Então ocorrem uma capacidade de cura, uma energia e um crescimento profundo .
O Corpo precisa estar livre de bloqueios para que a energia possa fluir livremente, dando ao homem melhor condição de usufruir o prazer plenamente. Sua sensibilidade, seu senso ético e estético, seu raciocínio lógico e o seu potencial criativo devem ser estimulados, conduzindo-o à realização. Precisa aprender a se relacionar com as outras pessoas de uma maneira satisfatória.
“Como a nossa cultura é comunitária, isso significa que deve atuar de modo a que a integração humana seja compensadora para todos nela envolvidos.”
Além disso, para viver plenamente, o homem precisa ser honesto e aberto à experiência. Qualidades que são cada vez mais raras. Ser honesto consigo mesmo e com os outros. Agir sem ambigüidades é difícil e arriscado, mais enormemente compensador. Pois, a integridade aprofunda e enriquece os relacionamentos, dando origem a sentimentos de intimidade e calor humano, raros na maior parte de nossas experiências.
Mas, para tanto, é necessário que suas necessidades básicas sejam supridas. Que ele possa exercer sua capacidade produtiva de uma maneira digna e satisfatória. Que ele não seja cerceado, humilhado e explorado de maneira desumana por aqueles que detêm o poder e que só se sentem poderosos usando esse poder sobre as outras pessoas.
É imprescindível a realização do potencial humano, se quisermos uma sociedade harmônica e criativa, coesa e solidária.
Sônia Maria Lima de Gusmão, Psicóloga
Próximo post: CONCLUSÃO
Post anterior: A ORIGEM DO MEDO DE SER FELIZ
NOSSA IMAGINAÇÃO CONFORTÁVEL ALEGRE, SAUDÁVEL E PRÓSPERA, É MAIS PRECIOSA DO QUE ESTARMOS CONSCIENTES DE SER NOSSO PENSAMENTO A FONTE INESTANCÁVEL DE CRIATIVIDADE.
Imaginar alinhadamente constante adição de alegria, saúde e abundância, no quântico “espaço expansível” de toda recordação e atualidade, é mais importante do que saber que as vibrações de contentamento, sanidade e abastança, geram Bem-Estar. Considerando que conhecimentos tem limites superáveis enquanto a ilimitada imaginação focada magneticamente na inclusão vibrátil exultante, salutar e abastada, em tudo, envolve ou abrange e atrai o Universo de bom-humor, harmonia orgânica e prosperidade.
Suas idéias magnéticas focadas na sua alegria, saúde e abundância, para inclusão em todo painel quântico expansível da memória, são mais importantes para criar ou atrair seu contentamento, sanidade e abastança, do que suas ações externas de busca alegre, saudável e próspera.
ALINHADOS COM A ALEGRIA SÓ ATRAÍMOS CONTENTAMENTO.
Satisfazemos e superamos expectativas de pleno bom-humor, harmonia orgânica e prosperidade, com criatividade e inovando sempre com alinhada inclusão vibrátil magnética de alegria, saúde e abundância, em todo cenário lembrado e avistado, mantendo a individualidade, porém agindo em uníssono com nossa Missão, Visão, Valores e Atributos Fundamentais dos alinhamentos magnéticos jubilosos, sadios e afortunados, que sempre incluímos no “vão elástico” do cenário cada imagem mental (antiga e atual).
Nossa crença em Deus Provedor do contentamento, sanidade e abastança, que sempre visualizamos, independente do nome, é realmente uma requisição psicológica para a boa saúde do corpo e da mente, com valioso efeito colateral exultante, salutar e abastado.
CONFORTÁVEL SUGESTÃO QUE PERPETUA SEU SEDUTOR BEM-ESTAR.
Seja uma pessoa optante das confortáveis vibrações magnéticas de alegria, saúde e abundância, para a alinhada inclusão mental exultante, salutar e abastada, em todo cenário da memória e atualidade, onde estava ausente o agradável magnetismo do precioso contentamento, sanidade e abastança. Assim, fica sempre presente a maravilhosa sensação de Bem-Estar jubilosa, sadia e afortunada, que tem inerente poder magnético de trazer constante bom-humor, harmonia orgânica e prosperidade, beneficiando todo aquele que foca em você sua atenção magnética porque passa absorver suas IRRADIANTES vibrações de alegria, saúde e abundância. A escolha vibrátil do contentamento, sanidade e abastança, para inclusão em todo cenário mental e diálogos é uma boa administração da energia criativa da alegria, saúde e abundância, que mantém perene a maravilhosa sensação de Bem-Estar. armandobeneficio.blogspot.com (Acesse esse blog e tenha um encontro com as sedutoras vibrações alegres, saudáveis e prósperas.)