Consciência Ilusões Por Sah Elizabeth Publicado em 5 de outubro de 2008 2 min de leitura 0 0 Por Sah Elizabeth Eu vi cada uma de minhas ilusões rolar escada abaixo. Como bolas de vidro elas caíram, encontraram o chão, e não resistindo ao impacto, quebraram-se. Ainda posso ouvir o som dos cacos estilhaçando-se… Eram sonhos de vidro. Ao longe, ouço uma voz dizer: Fique feliz! Dê adeus às ilusões! Mas me sinto triste por ter perdido meus ‘brinquedos de mentira’. Eram essas mentiras, frágeis realidades, que me mantinham entretida, distraída de mim mesma e da realidade concreta. Agora, preciso me acostumar com a dureza leveza de não carregar tantos ‘sonhos de vidro’… Do alto da escada, me acostumo à idéia de não mais brincar, ao mesmo tempo em que observo ao meu redor para encontrar as bolas inquebrantáveis – os sonhos de verdade! Ou quem sabe, descobrir escondidas num bolso, as esperanças sinceras, meus brinquedos legítimos que larguei um dia qualquer, por me encantar com o falso brilho das esferas de vidro. Onde estão guardadas minhas mais doces esperanças? Quais sonhos irão nascer? Devo sonhar de novo? Creio que sim… Já que sonhar é prerrogativa de viver. Compartilhar8TwittarPin8 Compart.